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ToggleAlém de remover as sujidades acumuladas no dia a dia, a limpeza hospitalar tem um papel fundamental na preservação da saúde em áreas hospitalares.
Uma higienização frequente, inclusive várias vezes durante o dia, previne e reduz o surgimento de microorganismos responsáveis pela contaminação por vírus e bactérias. Sendo assim, a limpeza hospitalar torna-se um protocolo crucial para a proteção dos funcionários e pacientes.
Quer entender melhor sobre os cuidados neste tipo de limpeza? Acompanhe o artigo e tire suas dúvidas!
Tipos de limpeza hospitalar
Embora sempre envolva a desinfecção do ambiente, a limpeza hospitalar é realizada de acordo com a criticidade de cada ambiente. As exigências são diferenciadas e exigem uma análise criteriosa por parte da equipe de limpeza.
Concorrente
A limpeza concorrente é a chamada “higienização diária”, realizada especialmente em locais de alto contato, devido ao grande fluxo de pessoas. Nesta modalidade, estão a higienização de portas e maçanetas, torneiras, saboneteiras, botões de elevador, interruptores, dentre outros.
Terminal
Neste tipo de limpeza hospitalar, o foco é destinado a áreas como teto, parede, piso e móveis. Trata-se da higienização e conservação de forma profunda, que também é realizada conforme nível de criticidade do ambiente.
A limpeza terminal é realizada em momentos específicos, sempre que um paciente tem alta ou é retirado do quarto. Nesta modalidade também estão as higienizações dos centros cirúrgicos, por exemplo, a cada 7 dias, e de outras áreas semicríticas e não-críticas, a cada 15 ou 30 dias.
Manutenção
Já na limpeza de manutenção, como o próprio nome já diz, as equipes conservam a higienização do ambiente em cada intervalo de limpeza realizada.
Neste contexto, a demanda está relacionada à limpeza geral, recolhimento de resíduos e reposição de materiais.
Imediata
E por fim, há a limpeza imediata. Ela é realizada de forma emergencial, sempre que há uma pronta necessidade. Em casos onde os pacientes chegam ao ambiente hospitalar com ferimentos severos, por exemplo, a limpeza imediata é praticada.
Esta é a etapa inicial do protocolo de limpeza, antecedendo as demais etapas de higienização local.
Leia também: Limpeza e higienização de ambientes: entenda as diferenças
Identificação de cada área
Interessante destacar que a implementação dos protocolos de limpeza hospitalar consideram a identificação de cada ambiente. Como citado no início do conteúdo, as aplicações variam conforme o grau de criticidade.
Locais críticos
Ambientes com alto potencial de transmissão de infecções para pacientes, especialmente os que estão em estado grave e com a imunidade comprometida. Unidades de Terapia Intensiva, centro cirúrgicos, lavanderias e sanitários são alguns exemplos.
Locais semi-críticos
Nessas áreas, o risco de contaminação é quase inexistente. As áreas que alocam os pacientes, como leitos, quartos e salas de inalação pertencem a este grupo.
Locais não críticos
Os locais não-críticos são aqueles que, embora situados dentro da unidade hospitalar, não são utilizados para atendimento de pacientes ou qualquer outro procedimento. São eles as salas de espera, recepções, escritórios, salas de reunião e similares.
Leia também: Entenda o que é uma limpeza profissional
Cuidados necessários na limpeza hospitalar
Para que a limpeza hospitalar tenha efeito positivo na higienização e conservação dos ambientes, é necessário seguir alguns protocolos específicos.
Uso de produtos indicados
A escolha dos produtos químicos utilizados na limpeza hospitalar devem ser específicos para este fim. Além do registro obrigatório pela Anvisa, é crucial que as fórmulas sejam potentes o suficiente para atingir o efeito bactericida exigido pelo ambiente hospitalar.
Uso adequado de luvas
O uso de luvas, assim como os demais EPIs recomendados, evita que os colaboradores tenham contato com as substâncias, evitando possíveis contaminações, alergias e demais ocorrências prejudiciais à saúde.
Descarte correto dos materiais
Para complementar os cuidados, o descarte correto dos materiais e resíduos deve seguir o protocolo de gestão de resíduos hospitalares.
Além disso, é necessário atentar-se ao recolhimento total do lixo, sempre que este atingir 80% da capacidade das lixeiras ou, ainda, antes de iniciar a limpeza do ambiente.
Conclusão
Seguir as normas sanitárias propostas, respeitando todos os protocolos de higienização hospitalar é crucial para a manutenção da saúde e segurança dos colaboradores, pacientes e ambiente como um todo.
Neste contexto, optar por equipamentos e produtos que facilitem este processo é uma escolha acertada. A SuperPro Bettanin disponibiliza um catálogo completo para otimizar a limpeza hospitalar.